Félix Câmara, professor, pesquisador e capelão nasceu no dia 02 de março de 1966, em São Luís-MA, residiu em várias cidades da Baixada Maranhense, e há cinco anos reside em Viana-MA. É graduado em Letras, bacharel em Teologia, licenciado em Ciências da Religião e possui licenciatura curta em Filosofia da Região, e possui pós-graduação em Língua Portuguesa, em Tutoria e em História. Descobriu o desejo de escrever poemas em 1998 e desde então dedica-se a textos poéticos dentro do contexto social, antropológico, cultural, multicultural, socioeconômico, político, religioso, sexual, teológico, educacional, didático, pedagógico, transitório, metafísico e lírico.
Confira alguns de seus poemas:
SOU POETA
Sou poeta!
Sou poeta da dor,
Na dor faço a flor.
Sou poeta!
Da letra nasce o amor,
E no amor cultivo a flor.
Sou poeta!
Do amor surge o arador,
E do arador, o regador,
Que rega a flor.
E no jogo do regar,
E do cultivar a flor,
Faço existir o amor.
UM
CORAÇÃO PERDIDO
Com coração caminhei,
Com o coração amei,
Com o coração sofri,
Com o coração perdi,
O paradeiro correto.
Da doce imaginação;
Alma sofrida ficou,
Alma penada restou,
Pelo mundo andei,
Pelo mundo sofri,
Alma morrida,
Apenas restou.
DA
ESQUINAPARA CASA
Na esquina te conheci,
Na esquina te conquistei,
Na esquina te namorei,
Na esquina me casei.
Na casa entramos,
No quarto te conheci,
No quarto fizemos ...
No quarto ficou meu coração,
No quarto ficou seu coração.
No quaro ficou nossos corações,
No quarto chorávamos,
No quarto nos separávamos,
No quarto nos reconciliávamos
Enfim no quarto, nos mortificávamos.
UM
DIA DE CONQUISTA
Pela manhã:
Achei,
Apaixonei-me,
Dialoguei,
Envolvi-me,
Declarei-me,
Pela tarde:
O frio,
O abraço,
A declaração,
O desejo,
O tocar,
Perfeito,
No corpo.
Um coito,
Um eco,
De prazer,
Até o amanhecer.
TUDO
Tudo
que faço e um ato
Tudo
que não faço e um fato
Tudo
que penso acho
Um
ato no fato
Tudo
que não faço
Encontro
no aço
E
faço do aço
Um
retrato.
Tudo
almejo
Seleciono
E
acho
Um
nado
Num
ato
Do
palco
Faço.
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