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Juju Amorim

Prof.ª Juju Amorim, como é mais conhecida e como prefere ser chamada. É Licenciada em Ciências Naturais com habilitação em Matemática, e pós-graduada em Supervisão Escolar e Orientação Educacional. Começou a carreira de escritora em 1980. Tem publicado dois de seus livros: “Palavras que não falei” e “Bate-papo dos números”. O primeiro, é uma reunião de poesias e foi publicado por intermédio da Câmara Brasileira de Jovens Escritores (CBJE). Já o segundo é um paradidático ilustrado que foi trabalhado em sala de aula com seus alunos da 7ª série do Centro Educacional Dom Hamleto de Angelis (Viana-MA).


Confira alguns de seus poemas:


Nasci mulher,
De nome Maria
De raça
De sangue
De tez negra.

Nasci mulher,
Mulher mulata
No rincão
Do maranhão
No chão
De Guimarães.

Nasci mulher,
De batismo
Recebi o nome
Maria Firmina
Firmina dos Reis.

Nasci mulher,
Mulher de luta,
Lutei pela raça
Minha etnia
E pelo meu povo.

  



MEU SÃO JOÃO
 
É mês de junho,
Prepara-se o altar,
Aquece os tambores,
Tambores rufam,
Matraca canta
Tambor onça
E pandeiros.
É São João
Lavam-se as vestes,
Arruma-se o chapéu,
Decora-se o barracão,
É São João.
Foguete explode
Bomba assusta,
Rompe o silêncio.
É chegada a noite,
São João chega
No seu altar
Rezadeiras entoam
A ladainha de louvor.





MINHA POESIA

Não sou poetisa
Nem faço versos
Escrevo palavras
Do meu íntimo.

Amo a poesia,
Quem sabe
Um dia chego
A ser poetisa.

Que me desculpe
Os grandes poetas
E as poetisas,
Serei poetisa.

Inspiração tem-se
Uma razão de ser
Sonhos e devaneios
Que flua a rima. 





AMANHECEU

Amanheceu
A lâmina de água se perde
Na imensidão do vê.
O sereno molha
 O tapete verde.
Ao longe...
Surge um espelho reluzente,
Brilhante como purpurina,
Ao vento em liberdade.
A água desce,
Deixa uma lâmina prateada
Estende-se ao longe, longe...
Ao redor,
Colares de arame farpado
Adornados,
Por estacas pontiagudas.
Aprisionam e cercam
O espelho d’água.
O búfalo pasta
Na disputa de espaço,
Não com o peixe
Com a colheita do arroz.
Em comum,
Colares de arame farpado.
Bate uma saudadeeeeeeeeee...
Da inocente natureza
Dos campos verdes
Da liberdade de outrora
Dos ranchos de pescadores
Da noite enluarada
Das brincadeiras de criança.



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